17 julho 2012

El desplome del ladrillo

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O colapso do tijolo

A imagem, obtida numa enorme avenida industrial de Onda (Castellón, Espanha), mostra um dos inúmeros armazéns de azulejo ali existentes. Foi obtida num dia útil, durante a hora de almoço, o que talvez explique em parte o aspecto despejado. Mas não é só essa a explicação e não é somente na hora de almoço que o parque de cargas está vazio. É até o aspecto habitual, de há uns poucos anos a esta parte (a foto é de Janeiro de 2010).
Mesmo não sendo, nos bons tempos, um dos armazéns mais movimentados, este lugar vazio representa bem o estado quase permanente da maioria dos armazéns da Zona Azulejera de La Plana, depois do colapso da construção em Espanha, aliado à crise económica que varreu boa parte da Europa, e apesar de alguns sinais recentes de recuperação nas exportações.


(Esp. despejado: vazio, deserto, limpo)

14 julho 2012

Ribeira de Canas

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Agora, que tanto se fala no ouro do Alentejo, lembrar que nesta ribeira, em tempos idos, muitas pessoas (especialmente do Outeiro) se dedicaram à pesquisa do metal amarelo (garimpo), através do processo de lavagem dos sedimentos transportados pela ribeira.

Também existem galerias cuja origem se atribui a ancestrais explorações mineiras, provavelmente de ouro.

Consta que por vezes eram encontradas, em volta do monte designado como Casal Martinho, nas proximidades da povoação da Areia, calhaus de quartzo (localmente designados como "cascalho russo") contendo pepitas e filamentos de ouro.

Nessa mesma zona existem vestígios de escavações que não seria descabido considerar como antigas explorações de filões de quartzo aurífero.